sábado, 11 de maio de 2013

Justiça determina prisão preventiva do prefeito de Potengi



Servidores municipais e empresários também irão responder 
por desvio de verba pública.

Prefeito de Potengi
A Justiça, através do desembargador Paulo Camelo Timbó, determinou a prisão preventiva do prefeito de Potengi, Samuel Carlos Tenório Alves de Alencar, de servidores municipais e de empresários acusados de desviar verba pública do município.
Segundo a decisão, os gestores públicos deverão permanecer afastados dos seus respectivos cargos durante o período de 180 dias.
Além do prefeito, também são acusados de participar do esquema a secretária de Educação, Elainy Cristina Guedes Cavalcante; o chefe do gabinete do prefeito, Francisco Elmano de Alcântara; o secretário de Saúde, Antônio Galvão de Alencar Alves; a presidente da Comissão de Licitação, Maria Alice Rodrigues Feitosa; e os empresários Roberta Antônia Almino Siebra, Joan Simões de Araújo, Cícero Hélio Inácio Sales, Adriano Soares de Matos e José Armando de Castro.
Sob a alegação de graves prejuízos ao erário municipal, a Justiça também determinou mandados de busca e apreensão nas residências dos acusados e nas sedes das empresas Skada Construções Ltda e Simões Construtora Ltda.
Durante vistoria realizada na residência da presidente da Comissão de Licitação, foram encontrados itens da merenda escolar. Além de Maria Alice, também foi preso em flagrante pelo crime de peculato, José Armando, esposo da presidente e chefe do almoxarifado.
Na manhã desta sexta-feira (10), foram realizadas as prisões de Francisco Elmano de Alcântara e Maria Alice Rodrigues Feitosa, em Potengi. Já em Juazeiro do Norte, foi preso o empresário Joan Simões. Serão cumpridos ainda outros quatro mandados de prisão preventiva. O prefeito, a secretária de Educação e o secretário de Saúde estão em viagem para o Chile. Já a empresária Roberta Antônia Almino Siebra não foi localizada.
De acordo com as investigações do MP, o grupo atuava desde 2009, sob o comando do prefeito municipal, em um esquema contínuo de fraude na aplicação de recursos públicos. Os dados apontam que o desvio é estimado em R$ 779 mil. A quantia seria utilizada para pagamento de compromissos referentes à locações de veículos e outras despesas públicas.
Fonte: Ceará agora.

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