Em audiência Pública realizada ontem, quarta- feira, dia 23 de outubro
na Câmara Municipal de Aquiraz os vereadores, Josimar de Castro,
Ronaldo Lima , Neide Queiroz, Cláudio Diógenes, Ney Pires, Wandinho,
Ritiely e Ricardson Santana defenderam o fechamento do aterro sanitário
de Aquiraz, localizado no Bairro Machuca.
Estiveram Presentes, além dos vereadores, o representante do Ministério
Público, promotor Sebastião Cordeiro, Carlos Alberto Júnior, da SEMACE,
Napoleão Filgueiras, Sercretário adjunto de Infra- estrutura de Aquiraz,
Thiago da Ponte, Secretário adjunto de Meio- Ambiente de Aquiraz,
Francisco Edvaldo Sousa Silva, Presidente da Associação dos Catadores
de Materiais Recicláveis do Machuca e Lideranças Comunitárias daquela
localidade, entre elas; Jesus Miguel, Airton, Sr. José Arteiro, Jorge
Guimarães e este Jornalista, que também é morador do Machuca
Nenhum diretor da empresa MARQUISE, que operacionaliza o aterro compareceu e nem justificou a ausência de um representante.
Nenhum diretor da empresa MARQUISE, que operacionaliza o aterro compareceu e nem justificou a ausência de um representante.
O Vereador Ronaldo Lima, do PT disse que a MARQUISE vem descumprindo
todas as exigências que a SEMACE, fez nos últimos anos para a regularização
das condições operacionais do aterro e portanto há de se empreender todos os esforços necessários para o fechamento do aterro.
Já o Dr. Sebastião Cordeiro, promotor
que trata da proteção da população das questões ambientais em Aquiraz,
disse que já está instaurado um procedimento administrativo para avaliar
as denúncias já existentes contra o aterro e se ficar comprovado que a
população está sofrendo prejuízos pelo funcionamento do aterro, não
restará outra alternativa a não ser desativá-lo, porém para isso se faz
necessário ações efetivas por parte do município para conseguir um local
adequado para a instalação de um novo aterro, que deve ficar a pelo
menos 04 quilômetros da comunidade mais próxima, além de outros
parâmetros que deverão ser observados.
O Professor Luciano Façanha que é químico lembrou que ali há presença de ácido sulfúrico, ácido sulfurídico, ácido sulfuroso e muitos outros metais que se atingirem o lençol freático são muito prejudiciais.
Já Neide Queiroz falou do desrespeito
por parte da Marquise, ao não comparecer à reunião e lembrou que o que
mais importa é as autoridades de Aquiraz defenderem a população na
questão de preservar a saúde pública, já que a empresa que detém a
operacionalidade do aterro, só se preocupa em obter lucros e nada com o
bem estar da população, do município de onde ela leva muito dinheiro.