Produtos como arroz, óleo e leite são vendidos em quantidade limitada nos estabelecimentos de Fortaleza.
Protagonistas da escalada nos preços dos alimentos nos últimos meses, produtos como o arroz, o óleo e o leite estão sendo limitados na compra em supermercados de Fortaleza, mas a Associação Cearense de Supermercados (Acesu) afirma que a decisão objetiva atingir não o consumidor, mas sim "espertalhões que querem comprar em grande quantidade para a revenda". De acordo com o presidente da entidade, Gerardo Vieira, esses compradores querem levar grandes quantidades se aproveitando do "preço de custo" praticado pelos supermercados.
"Não se trata de uma limitação de compra. A questão é que os espertalhões querem se aproveitar das oportunidades, comprando em grandes quantidades. Não temos interesse nesse tipo de consumidor", pontua Gerardo. Ele lembra ainda a situação do álcool em gel, que no início da pandemia do coronavírus rapidamente sumiu das prateleiras e passou a ser vendido por preços exorbitantes.
"Nós estamos tentando segurar os preços", diz, acrescentando que o aumento nos preços do arroz, por exemplo, está fortemente ligado ao crescimento da demanda mundial por alimentos e a alta do dólar, que favorece as exportações.
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