terça-feira, 28 de junho de 2011

STJ nega liminar e prefeito e vice de Senador Pompeu continuam como foragidos

Ministro Gilson Dipp negou pedido de revogação da prisão preventiva.
Por: Luciano Augusto
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Gilson Dipp, negou, na noite desta segunda-feira (27), o pedido de revogação da prisão preventiva do prefeito de Senador Pompeu, Antonio Teixeira, e do seu vice Luis Flávio Mendes.
O advogado Hélio Leitão, que os representou na ação jucidial junto ao STJ, interpôs o habeas corpus com pedido de liminar para a prisão de ambos ser revogada. Com a decisão, Antonio Teixeira e Luis Flávio - envolvidos com denúncias de corrupção e de desvio de dinheiro público do município, continuam como foragidos da justiça.
O município de Senador Pompeu já tem um novo comando político e administrativo: o presidente da Câmara de Vereadores, Ibervan Fernandes.

Fonte: Ceará Agora

Fernando Henrique Cardoso e a legalização da maconha


Fernando Henrique quer legalização da maconha



As campanhas pela legalização do consumo de maconha se expandem dia a dia pelo mundo todo. À medida que elas crescem, vão surgindo defensores de peso, como os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Bill Clinton. Estes pesos-pesados dão uma conotação de legitimidade e de acerto pela legalização, mas não passam disso. Na prática, o Brasil não vai legalizar nada disso, pois, de mesma forma que existe a certeza que o combate não resolveu nada até hoje, não se tem certeza de que poder consumir à vontade não agrave o problema.
Existem posições acerca do uso da maconha que precisam ser clareadas para se afirmar se é a ilegalidade que ajuda na permanência do problema ou se restringe apenas à omissão do Estado, com ações ineficazes. Já foi diagnosticado que o combate na “ponta” não resolve; mas as fronteiras do Brasil são um queijo suíço, e nada de efetivo foi feito agora. Até a única aeronave destinada ao combate nas fronteiras não tem previsão de utilização, por falta de condições. Não se vê a incineração das drogas apreendias, e não raro somem toneladas das delegacias, como ocorreu em Campinas há algum tempo.
Ao defender a legalização da maconha, Fernando Henrique segue uma convicção arraigada nos brasileiros de que os problemas se resolvem apenas colocando intenções em papel, numa lei. O excesso delas já apeou este país pela burocracia e confusão jurídica que se forma em torno delas, e também por conta disso as demandas nunca terminam. O fato de a permissão constar numa lei não resolverá nem minimizará o problema. Antes, deve se fazer o debate correto, já que predominam as distorções sobre o problema.
Os traficantes são corretamente demonizados por todos. Eles são xingados na televisão, no rádio e pelos familiares. Muitos pais que os xingam depois de o filho já estar viciado fizeram vista grossa quando seu pupilo chegava madrugada adentro sem dar nenhuma explicação ou aceitavam qualquer desculpa; não sabiam e nem queriam saber com quem andava. Esses mesmos pais fingiram que não percebiam a iniciação do filho com as drogas. Antes de culpar apenas o traficante, é preciso coerência no discurso. A formação de usuário e traficante é idêntica à geração de uma criança que, seja qual for o processo, ainda só é possível por meio de um homem e de uma mulher. Um é responsável pela existência do outro. Ao contrário do ovo e da galinha, entre usuário de droga e traficante, todo mundo sabe quem nasce primeiro.
Distorcem também quando se trata o usuário apenas como vítima de tudo, o cordeirinho, sem nenhuma responsabilidade pelo caos em que transforma sua própria vida. Quem defende essa posição se esquece do início do consumo, quando as pessoas que alertavam para o risco eram tachadas de caretas e sofriam todo tipo de deboche do grupo e do próprio usuário.
Outra defesa infantil é chamar o usuário de doente, sem mencionar que quis e é o responsável pela sua doença, pois nunca se nasce com o vício, como não há vírus que desenvolva o vício. O viciado de hoje foi o autossuficiente, o arrogante, o avançado de outrora.
Outro erro grosseiro foi a descriminalização do usuário, mas não a forma de aquisição da droga. Todas as formas de aquisição são criminalizadas. Seria complicada a situação de um policial que se depare com uma pessoa comprando droga para consumo próprio. Como não se pode ter um vendedor para cada usuário, estes seriam liberados e o traficante preso. Configura uma dicotomia inexplicável e incoerente.
Concomitante a um debate coerente sobre o tema, as autoridades deste país devem ser forçadas pela sociedade a criar e aparelhar clínicas de tratamento. Ora, o avanço tem que ser gigantesco, total, pois este país nem sequer cuida dos não viciados, que morrem todo dia nos hospitais públicos sem atendimento. Recife é apenas o exemplo recente, onde mais de mil pessoas que precisaram, mas morreram antes de chegar a uma Unidade de Tratamento Intensivo - UTI.  Sobre estes, o então presidente Fernando Henrique Cardoso se fez, fez pouco, e nunca pronunciou uma palavra em defesa deles.
Como diz o Jô Soares, sem repetir, e já repetindo, a maconha é a porta de entrada para todas as outras drogas, o enfrentamento deve ser idêntico ao da morte. Mesmo que se tenha certeza da derrota, deve-se combatê-la sempre. Se apenas a legalização resolvesse o problema, antes de descriminalizar o consumo da maconha, dever-se-ia descriminalizar o assassinato. Quem sabe teria solução esse probleminha que mata mais de 40 mil por ano no Brasil.  
Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
     Bel. Direito

Secretaria de Educação de Aquiraz realiza encontro do Mais Educação

A Superintendência de planejamento e gestão da Secretaria de Educação de Aquiraz esteve reunida no auditório do ABC da Sede no último dia 21, terça- feira para atividades de avaliação, intercâmbio e vivências relativas ao  programa Mais Educação.
Estiveram presentes, diretores, coordenadores, monitores e alunos do programa.
O Encontro foi presidido pela Profa. Isabel Magalhães, ex- Secretária de Educação e atual coordenadora de planejamento e gestão.
Atualmente 07 escolas integram o Mais Educação em Aquiraz, sendo elas: Clarêncio Crisóstomo em Patacas, Ernesto Gurgel e Laís Sidrim, na Sede, Tia Alzira, no Iguape, Leolina Batista em Patacas, Plácido Castelo, na Tapera e José Isaac Saraiva, na Riviera.
A Ocasião representou também  o encerramento das atividades desta etapa de 10 meses tendo iniciado em agosto de 2010 e terminando agora em Junho de 2011.
Para a próxima etapa que iniciará em agosto , mais 09 escolas serão incluídas no mais Educação, são elas; Guilherme Janja, no Machuca, Córrego da Minhoca, Luiz  Eduardo Studart, na Praia do Presídio, Cel. Fco. Gomes Farias, no Caracará, Escola EMEF do Batoque, Manoel Assunção Pires, no distrito Assis Teixeira( Genipapeiro), Maria de Castro Bernardo, no Tapuio, Isidoro Assunção, em Serpa e José Raimundo da Costa, no Sítio Guarda.


Mais Informações.
Secretaria de Educação
085- 3361.1827

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Juiz de Goiás que anulou união de casal gay nega ser homofóbico


Juiz Jeronymo Villas Boas anulou contrato de união estável em Goiânia.
Em maio, STF reconheceu efeitos da união civil para casais gays.

Do G1, com informações do Fantástico
No último dia 18, Jeronymo Villas Boas, juiz de Goiás, mandou anular a união estável de um casal gay. Em entrevista exclusiva ao Fantástico, o juiz falou sobre sua decisão e negou ser homofóbico.
A assinatura histórica, que se dependesse do casal homossexual que se casou em Goiás duraria para sempre,  valeu por pouco mais de um mês. 
“[O juiz] comparou o nosso ato para o cartório como um ato criminoso, de um roqueiro que tira a roupa durante um show no palco”, diz o jornalista Léo Mendes.
Odílio e Léo foram ao Rio de Janeiro fazer outra escritura de união estável. “Sim! E não há juiz nesse país que irá nos separar”, disse Léo, na cerimônia.
A cerimônia se transformou em um protesto coletivo: 43 casais homossexuais firmaram compromisso em cartório, inclusive, Odílio e Léo.
Mas eles nem precisavam ter viajado. A corregedora de Justiça de Goiás Beatriz Figueiredo Franco anulou a sentença do juiz e deu validade ao primeiro documento assinado pelo casal. “Eu achei por bem tornar sem efeito a decisão, dado o alcance administrativo que esta significava”, diz a corregedora.
O Fantástico foi a Goiás encontrar o juiz Jeronymo Villas Boas que contrariou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de aceitar a união estável de pessoas de mesmo sexo. A equipe de reportagem chegou no momento em que ele recebia a notificação da corregedoria, revendo a sentença.
Perguntado se não teria medo de uma punição, ele responde: “Medo não faz parte do meu vocabulário”.
Mineiro de Uberaba, 45 anos, casado, pai de dois filhos e vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros. Jeronymo Villas Boas é juiz há 20 anos e diz que se baseou na lei para tomar sua decisão.
“O que neste ato pretenderam os dois declarantes é obter a proteção do estado como entidade familiar. Os efeitos jurídicos que se extrairia disso são efeitos jurídicos de proteção da família. Eles não são uma família”, afirma.
Ele argumenta que se ateve ao conceito de família definido pela Constituição brasileira. “Declara no artigo 16 que constitui família o núcleo formado entre homem e mulher. E dá a esse núcleo uma proteção especial como célula básica da sociedade. Família é aquele núcleo capaz de gerar prole”.
Para o juiz, a união estável de pessoas de mesmo sexo contraria esse conceito constitucional. Na opinião dele, casais gays não teriam como constituir nem família nem estado. “Se você fizer um experimento, levando para uma ilha do Pacífico dez homossexuais e ali eles fundarem um estado, sob a bandeira gay, e tentarem se perpetuar como estado, eu acredito que esse estado não subsistiria por mais de uma geração”, argumenta.
A posição do juiz vai contra a interpretação do Supremo Tribunal Federal sobre o que é uma família. “O ministro-relator Ayres Britto disse que a Constituição apenas silencia e, portanto, não proíbe a união homoafetiva. Em linguagem poética, o relatório dele, aprovado por unanimidade, diz que família é um núcleo doméstico baseado no afeto e que os “insondáveis domínios do afeto soltam por inteiro as amarras desse navio chamado coração”.
ReligiãoDesde o ano passado, o juiz Jeronymo Villas Boas é também pastor da Igreja Assembleia de Deus, que frequenta toda semana. Para os que o acusam de fundamentalismo religioso, Jeronymo Villas Boas diz que já tomou decisões contra a sua própria igreja, negando pedidos de isenção de impostos. E afirma ter outras inspirações. “As pessoas, talvez, possam querer me criticar porque eu tenho uma forte influência marxista”, diz o juiz.
De Marx, o fundador do comunismo, a Martin Luther King, de quem tem um imenso painel. “O Martin Luther King foi um defensor da igualdade racial, mas também foi um defensor da família”, destaca.
Em uma biblioteca contígua ao gabinete dele, Jeronymo mostra à equipe de Vinicius de Moraes, ao famoso ensaio do psicanalista Roberto Freire sobre o desejo, e até uma bíblia em hebraico.
Diz que lê de tudo, sem preconceito. Mas não nega a influência de seus princípios religiosos. “A Constituição brasileira foi escrita sob a proteção de Deus. Querer que um juiz, que professa a fé evangélica, não decida questões que envolva conflitos, muitas vezes, de natureza política, social ou religiosa é negar a independência do juiz”, pondera.
E afirma que vai tomar a mesma decisão sempre que houver casos semelhantes. “Já solicitei de todos os cartórios que me remetam os atos que foram praticados a partir de maio deste ano para análise”, avisa.
O repórter pergunta se ele sabe que irá enfrentar uma briga, e Jeronymo responde: “Não há problema. Se o juiz tiver medo de decidir, tem que deixar a magistratura. Juiz medroso ou covarde não tem condição de vestir a toga”.
Já quando perguntado sobre o que fará se for enquadrado pelos superiores, argumenta: “Eu tenho direito de defesa. Se me punirem sem o direito de defesa, nós entramos no regime de exceção”, afirma.
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, se diz perplexo com a atitude de Villas Boas. Para o ministro, nenhum juiz está acima das orientações do Supremo. “No meu modo de ver, a reiteração dessa prática por esse magistrado vai revelar a postura ostensiva de afronta à Suprema corte. Isso efetivamente vai desaguar em um processo disciplinar junto ao Conselho Nacional de Justiça”, alerta Fux.
 
Alguém no Judiciário defendendo a família, a constituição é clara, o conceito de família é Homem- Mulher.  Deus fez uma  mulher e trouxe ao homem, diz  Gênesis

Filho diz que Paulo Renato sentiu tontura após dança e desmaiou


Ex-ministro da Educação sofreu infarto fulminante e morreu neste sábado.
Enterro será nesta segunda-feira, na zona sul de São Paulo.

Darlan AlvarengaDo G1, em São Paulo
O filho do ex-ministro Paulo Renato Souza, o economista Renato Souza Neto, afirmou que o momento é de tristeza, mas destacou que a morte foi “muito serena”. “Sei que ele estava muito feliz”, disse. Segundo o filho, o ex-ministro estava passando o final de semana em um resort, com uma amiga. Paulo Renato Souza morreu na noite de sábado em São Roque, no interior de São Paulo, após sofrer um infarto fulminante.
Renato Souza Neto, filho do ex-ministro (Foto: Darlan Alvarenga/G1)Renato Souza Neto, filho do ex-ministro da
Educação (Foto: Darlan Alvarenga/G1)
“Ele sentiu uma tontura depois de uma dança, desmaiou e nos deixou. Foi uma coisa completamente indolor. Se eu tivesse que escolher como morrer, eu escolheria da mesma forma, mas talvez uns 20 anos mais tarde”, disse. O ex-ministro, tinha 65 anos e deixou três filhos e seis netos.

O filho confirmou que o enterro está marcado para as 10h desta segunda-feira (27) no cemitério do Morumbi, na zona sul de São Paulo, e que o horário foi escolhido porque as outras duas filhas de Paulo Renato estão vindo dos Estados Unidos, e o vôo deverá chegar só na noite deste domingo.

Paulo Renato Souza Neto também destacou que apesar dos compromissos da agenda do pai, ele sempre foi muito dedicado à família. “Meu pai foi, para mim, o mais completo, mesmo com a agenda que tinha, ele sempre conseguia um tempo para estar com os filhos e com os netos. “Era um grande amigo, uma pessoa com quem eu aprendi os valores mais importantes, como lealdade e sinceridade”, afirmou.

O velório começou por volta das 10h na Assembleia Legislativa de São Paulo. Além de familiares e amigos, alguns políticos participaram do momento de despedida. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, chegou ao local por volta das 12h.
Fernando Henrique Cardoso compareceu ao velório (Foto: Darlan Alvarenga/G1)O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso compareceu
ao velório (Foto: Darlan Alvarenga/G1)
À tarde, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso compareceu ao velório e disse que a morte do amigo é uma perda imensa. "Preciso dizer também que ele mudou a educação no Brasil. Os passos fundamentais do que está acontecendo agora e que vai crescer mais ainda... que é dar acesso a todas as crianças à escola. Criou o Fundef [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental], um passo fundamental para melhorar a educação, o Enem, e fez a lei de diretrizes e bases. Por mim, deixou uma obra marcante e sempre com espírito público."
ex-governador e amigo de Paulo Renato, José Serra, também foi ao velório neste domingo. "Para mim, fica a lembrança de um amigo muito querido, de muitos anos. Um amigo muito próximo, pessoal e de jornadas. Para o Brasil, fica o maior ministro da Educação que já tivemos. O ministro que ficou mais anos no cargo em períodos democráticos. A educação se divide em duas etapas: antes e depois de Paulo Renato”, declarou.
Durante a tarde, também estiveram no velório os ministros da Educação, Fernando Haddad, da Cultura, Ana de Hollanda, e dos Esportes, Orlando Silva.
Infarto
Segundo informações da assessoria do governo do Estado de São Paulo, ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Paulo Renato deixou três filhos e seis netos.

Nascido em Porto Alegre, Paulo Renato era formado em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Um dos fundadores do PSDB, foi Ministro da Educação no governo Fernando Henrique Cardoso (entre 1995 e 2002) e Secretário de Educação do Estado de São Paulo no governo José Serra (entre 2009 e 2010) e no governo Franco Montoro (entre 1984 e 1986).