Os cinco anos de seca seguido no Ceará continua causando efeitos devastadores, principalmente quando se fala em abastecimento humano e animal. Com essa escassez os grandes reservatórios do estado não receberam quase nada de recarga d’água deixando a população da sede e zona rural de cidades do interior cearense preocupados e acima de tudo prejudicados.
O exemplo claro dessa situação é o do açude de General Sampaio que foi construído pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) em 1935 com capacidade de 322.200.000 m³ que nas últimas semanas atingiu o seu pior volume de água dos últimos anos.
Conforme dados da companhia de gerenciamento dos recursos hídricos do Ceará atualmente o reservatório encontra-se apenas com 2,85% de sua capacidade total, ou seja, com pouco mais de 9 milhões de metros cúbicos.
O reservatório localizado na bacia do rio Curú é responsável pelo abastecimento de cinco municípios; Canindé, Caridade, Apuiarés, Paramoti, além do próprio município de General Sampaio.
Em dezembro de 2015 durante reunião do comitê de bacia a COGERH já havia previsto que o açude poderia secar em novembro de 2016 caso não houvesse uma boa recarga de água com o inverno deste ano, o que infelizmente acabou se concretizando.
Segundo o senhor Oscar Santos, membro do comitê da bacia do Curú, até agora os órgãos responsáveis pelo abastecimento dos municípios não apresentaram nenhum plano B, para socorrer a população de quase 200 mil habitantes das cinco cidades que ainda são abastecidas pelo reservatório.
Com Wellington Lima
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