sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo são aprovados em vestibular de teologia

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e a mulher dele, Adriana Ancelmo, foram aprovados no vestibular do curso de teologia, oferecido pelas Faculdades Batista do Paraná (Fabapar). Os dois foram presos durante os desdobramentos da Operação Lava Jato, que atingiram a administração fluminense. O resultado foi divulgado nesta sexta-feira (8).

Além deles, o ex-secretário estadual Wilson Carlos Cordeiro Carvalho também integra a lista de aprovados no mesmo curso. Eles devem cursar a faculdade na modalidade a distância, ou seja, com aulas virtuais. Os três ainda seguem presos.
Nomes de Adriana Ancelmo, Sérgio Cabral e Wilson Carvalho aparecem na lista de aprovados do vestibular da Fabapar (Foto: Reprodução)Nomes de Adriana Ancelmo, Sérgio Cabral e Wilson Carvalho aparecem na lista de aprovados do vestibular da Fabapar (Foto: Reprodução)Nomes de Adriana Ancelmo, Sérgio Cabral e Wilson Carvalho aparecem na lista de aprovados do vestibular da Fabapar (Foto: Reprodução)

Faculdade de história

Estudioso, o ex-governador do Rio de Janeiro pediu à Justiça para participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para presos. O político quer cursar história. O pedido dele foi autorizado pelo juiz Marcelo Bretas, na quinta-feira (7).
A prova do Enem para presos vai ocorrer no dia 12 de dezembro. De acordo com o advogado de defesa, Rodrigo Roca, a cada três dias de estudo há um dia a menos de cumprimento de pena.

Condenações

O ex-governador do Rio de Janeiro já tem três condenações na Justiça, referentes aos processos derivados da Operação Lava Jato e da Operação Calicute, que foi deflagrada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. Somadas, as penas chegam a 72 anos e quatro meses.
Adriana Ancelmo também já foi condenada pela Justiça, em um dos processos em que era ré, junto com o marido. A ex-primeira-dama recebeu pena de 18 anos e três meses, em regime fechado.
Já o ex-secretário Wilson Carlos tem penas que somam 44 anos e oito meses de prisão, também em regime fechado.

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