A eficácia da máscara na proteção contra o novo coronavírus já é comprovada. Mas algumas atitudes individuais podem derrubar completamente a característica protetora do acessório. Tempo de uso e manejo inadequado, por exemplo, podem comprometer a barreira que protege as pessoas do vírus.
De acordo com a Dra. Lícia Pontes, infectologista da Unimed Fortaleza, entre os erros mais comuns de quem usa a máscara está o uso do mesmo acessório por mais de três horas. “É recomendado usá-la por um período de até duas horas, mas deve ser trocada antes disso, caso fique úmida ou suja”, orienta.
A forma como se manipula a máscara também precisa ser cuidadosa. Tocar a parte frontal com as mãos é um erro, segundo a médica. Durante o uso, não se deve tocá-la e, na hora de removê-la, deve-se puxar pelo elástico. “Ao chegar em casa, lave as mãos com água e sabão antes de retirar a máscara. Cuidado ao retirar. A remoção é feita pelo elástico, sem tocar na frente da máscara. Após retirá-la, lave novamente as mãos”, recomenda.
Deixar o nariz descoberto ou colocar a máscara no queixo também é outro erro muito arriscado para quem o comete e para as pessoas ao redor. “A máscara precisa cobrir totalmente a boca e o nariz e estar bem ajustada ao rosto, sem deixar espaços nas laterais”, afirma Dra. Lícia Pontes.
Uso individual
As máscaras são de uso individual. Mas, como observa a médica, o compartilhamento do acessório ainda é um erro comum. “O uso deve ser individual, não sendo compartilhada com ninguém, nem com familiares”, afirma. Além disso, as máscaras precisam ter ao menos duas camadas para cumprir sua função de barreira física.
A máscara protege você e quem está por perto. Por isso, ainda não é hora de relaxar, especialmente com umas das estratégias de proteção mais seguras contra o vírus.