Colônia, uma das cidades alemãs mais castigadas durante a Segunda Guerra Mundial, reviveu um passado sombrio nesta quarta-feira, 4. A descoberta de três bombas não detonadas, remanescentes do conflito, desencadeou a maior operação de evacuação desde 1945, afetando diretamente a vida de cerca de 20 mil moradores.
A operação, de caráter preventivo, visou garantir a segurança da população em um raio de um quilômetro do local da descoberta. As bombas, de fabricação norte-americana, datam de um período aproximado de 80 anos, quando foram lançadas pelas forças Aliadas.
As autoridades locais, em coordenação com o Serviço de Desativação de Explosivos do governo distrital de Düsseldorf, implementaram um plano de evacuação abrangente. A medida impactou não apenas residências, mas também importantes pontos da cidade, como museus, empresas e hospitais.
“A zona de perigo inclui a estação de comboios Messe/Deutz de Colónia, a Arena Lanxess, a RTL, o Centro de Feiras de Colônia, o Hospital Eduardus, dois lares de idosos e a Câmara Municipal”, informou o comunicado oficial da cidade, detalhando a extensão do perímetro de risco.
Apesar do transtorno causado, a evacuação transcorreu de forma organizada, com a polícia autorizada a usar a força em casos de resistência. A expectativa é que, após a desativação das bombas, a normalidade retorne à cidade, que lamentavelmente, ainda enfrenta ecos da guerra em seu cotidiano.
