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quarta-feira, 3 de abril de 2024

Mudança de previsão: Chuvas devem ficar dentro da média histórica no Ceará.

 


A tendência de chuvas abaixo da média no Ceará em 2024, projetada por especialistas desde o ano passado, pode não se confirmar. Com o El Niño mais fraco e o Oceano Atlântico com alta temperatura recorde, a previsão é de que os próximos dois meses da quadra chuvosa cearense (abril e maio) terminem com acumulado “dentro da normalidade”.

As informações são de Francisco Júnior Vasconcelos, doutor em Meteorologia e pesquisador da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), dadas em entrevista nessa terça-feira (2).

Anualmente, a Funceme divulga dois prognósticos sobre o período de chuvas: um referente aos meses de fevereiro a abril, e um segundo que se estende até maio, mês que encerra a quadra chuvosa no Ceará. Em 2024, porém, a previsão para maio ainda não foi informada.

Francisco adiantou, contudo, que as análises do órgão apontam probabilidade de chuvas “dentro da normalidade”: ou seja, os acumulados para abril e maio têm maior tendência de ficarem em torno da média histórica.

“A previsão de curto prazo, para o final da estação, os últimos 2 meses, é de termos ainda esses eventos de precipitação acontecendo, mas não como fevereiro, que foi bem acima da normalidade em todo o Estado. É continuar dentro da normalidade”, avalia.

O doutor em Meteorologia reconhece que “todos os grandes centros de pesquisa do País estavam indicando um alto risco de termos uma seca, mas as coisas mudaram muito rápido”.

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Funceme prevê possibilidade de chuva em todas as regiões do Ceará até quarta, 5

 


O Ceará deve ter eventos de chuva em todas as regiões do Estado pelo menos até a próxima quarta-feira, 5, de acordo com previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Os maiores acumulados de chuva são esperados para os municípios do Centro-Norte, onde nesta segunda-feira, 3, já houve registros de precipitações desde as primeiras horas da manhã. Redenção (81.5 mm), Cruz (78 mm) e Quixeré (75 mm) foram as cidades com maior volume de chuva, das 7 horas de domingo até as 7 horas desta segunda-feira. Na Capital, o índice pluviométrico foi de apenas 38 mm, suficiente para causar alagamentos em vários pontos da cidade.


Para os próximos dois dias (terça-feira, 4, e quarta-feira, 5), o balanço meteorológico da Funceme aponta predominância de céu nublado a parcialmente nublado em todo o Estado, com possibilidade de chuva a qualquer hora do dia. Segundo a meteorologista Meiry Sakamoto, as condições favoráveis para o registro de novas precipitações decorrem de uma mudança no posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema indutor de chuvas neste período do ano. “Essas previsões [de chuva] são resultado de um leve deslocamento da Zona de Convergência Intertropical, que agora se posiciona em dois graus ao sul da linha do equador”, explica.