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quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

TUDO INDICA QUE AUXILIO EMERGENCIAL VOLTARÁ A SER PAGO

 


O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou ainda em novembro,  que o auxílio emergencial poderá voltar a ser pago aos brasileiros em 2021 caso o país seja atingido por uma nova onda da Covid-19.

“Deixamos bem claro para todo mundo. Se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver”, afirmou Guedes em teleconferência com a agência Bloomberg na ocasião.

Três em cada cinco brasileiros, segundo as últimas pesquisas de opinião, acham  que o governo federal deve retomar o pagamento das parcelas do auxílio emergencial em todo território brasileiro, enquanto os outros dois dizem não para essa retomada.

E a verdade é que ganham força, desde o fim de dezembro, os movimentos que defendem a retomada do pagamento do auxílio emergencial em 2021. Apesar da deterioração fiscal das contas públicas, uma nova rodada de liberações do dinheiro pode ser a saída para evitar o retorno da letargia econômica logo neste início de ano.

Os especialistas em política e economia apontam 03 motivos fortes e determinantes para a volta do auxílio.


Os sinais para a retomada do auxílio

  • Piora da pandemia 

O auxílio emergencial foi criado para garantir renda à população vulnerável no momento de escalada de casos de Covid-19 no País e de retração na atividade econômica por conta do isolamento social. É fato que a economia ganhou alguma tração no segundo semestre, mas o auxílio foi justamente um dos motores deste crescimento. E, no último trimestre de 2020, houve uma explosão de casos da doença, fenômeno que já se arrasta para 2021, o que justificaria uma nova rodada de pagamentos do benefício.

  • Atraso na vacinação 

Em torno de 50 países já começaram a vacinação contra Covid-19 e o Brasil não é um deles. Esta injustificável demora na imunização é mais um motivo para que se elevem as cobranças pela retomada do auxílio. Quanto mais tempo sem vacina, maiores os prejuízos à economia. Diante de um cronograma ainda incerto, o benefício pode garantir o mínimo de renda a quem está mais exposto às intempéries econômicas e sem previsão de imunização.

  • Pressão no Congresso 

Tem crescido no Congresso a pressão para que o pagamento do auxílio volte ao debate. Esta pauta deverá ser uma das prioridades das casas legislativas no retorno dos trabalhos. Arthur Lira e Baleia Rossi, favoritos na disputa pelo comando da Câmara, já deram sinal verde para as discussões.