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segunda-feira, 2 de maio de 2022

Em entrevista, mulher de personal trainer diz que não traiu o marido com 'mendigo'; veja detalhes

 






Pela primeira vez,
 Sandra Mara Fernandes, esposa do personal trainer que agrediu o ex-morador de rua Givaldo Alves, falou em entrevista sobre o episódio. Ao SBT Brasília nesta quinta-feira (28), ela definiu como "os piores dias da vida" o período em que passou internada após o caso, que aconteceu no Distrito Federal (DF).

A mulher revelou que foi diagnosticada com transtorno afetivo bipolar, de muita euforia, que a levou a um surto psicótico. Emocionada, ela disse que teve a sensação de perder o controle da sua vida.

"Me senti totalmente dilacerada. Eu não esperava que tomasse a proporção que tomou. Me senti humilhada pela sociedade. Eu não aceito o que falaram sobre mim, porque eu não sou essa mulher. Eu não trai o meu marido, eu não escolhi passar por um surto".

Sandra revelou que, no momento das alucinações, ela pensou que o então mendigo fosse seu marido, o personal trainer Eduardo Alves, mas que pessoas não acreditavam na sua versão dos fatos." Não sei por que eu fui escolhida para passar por isso. Não escolhi ser exposta e humilhada. Eu não tive escolha. Não tiveram empatia e me taxaram de algo que sei que não sou", defendeu.

"Eu não queria ver o que estavam falando sobre mim. Doeu muito, eu perdi noites de sono, mesmo tomando remédio. Antes de a Sandra ser aquela mulher que teve relação com o morador de rua, eu sou mãe, eu sou esposa, eu sou um ser humano que merece respeito".



"Não acreditei que taxaram meu marido como corno nessa situação, que não entenderam o lado dele e por que ele me defendeu tanto, que seria mais fácil pra ele me abandonar. Que mundo é esse que a gente vive em que abandonar a esposa doente, comprovadamente, é mais fácil? Por que não aceitam que foi uma doença? Por que atacaram tanto ele?",questionou, indignada.





Sandra reiterou o quão importante foi o apoio de Eduardo para sua recuperação. "Eu preciso, sim, defender o Eduardo assim como ele me defendeu. Ele não tem que me aceitar, ele tem que me apoiar, porque eu não trai ele. Eu em sã consciência jamais teria feito o que eu fiz. O ato dele de extrema violência foi pra tentar me proteger", argumentou.