quarta-feira, 2 de maio de 2018

Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos

É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.

Apesar de o tema estar sendo mais amplamente discutido na mídia, e de aquele papo antigo de não “meter a colher” em briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação. Afinal, pensam muitas pessoas, por que as mulheres ainda “deixam” que isso aconteça? Por que “submetem” a isso em vez de simplesmente irem embora?
Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres de se livrarem de relacionamentos abusivos.
A resposta, como se pode imaginar, está ligada a uma série de fatores. Um dos mais comuns é a falta de recursos – a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha. Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada.
Outro motivo é a falta de apoio da família, amigos e colegas, que muitas vezes não acreditam ou até culpam a vítima pelo abuso; e há ainda o medo: afinal, as mulheres podem ter motivos reais para temer por sua vida caso deixem seu companheiro. Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador.
Mas há outras razões, menos visíveis, que mantêm a vítima presa a essa relação:
– o parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível;
– o parceiro se mostra arrependido e a vítima fica com pena;
– o parceiro diz que vai procurar tratamento e a vítima cria esperanças de que ele vá mudar;
– o parceiro menospreza a vítima e destrói a sua autoconfiança, o que faz com que ela se sinta presa a essa situação e tenha vergonha de pedir ajuda.
“Deixar o parceiro é frequentemente um processo complexo com vários estágios: minimizar o abuso e tentar ajudar o agressor; abrir os olhos ao fato de que o relacionamento é abusivo e perder a esperança de que vai melhorar; e, finalmente, focar nas próprias necessidades de segurança e sanidade e lutar para superar os obstáculos externos”, escreve o professor.
Quando o abusador é um homem de status ou alguém querido na comunidade, a vítima tem ainda outros dois fortes motivos para ficar relutante: por um lado, o medo de destruir a carreira do parceiro; de outro, o de não acreditarem em sua palavra.

Descrença pública

O medo da descrença de outras pessoas é bem fundamentado. “Em um estudo, o público via um ataque contra um parceiro íntimo como menos grave do que um ataque a um estranho, ainda que o mesmo nível de força fosse usado”, escreve Saunders.
“Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e mulheres têm oportunidades iguais”, completa.
Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.
Para ajudar a combater esse tipo de erro, o professor sugere que se envolvam meninos e homens no combate à violência doméstica, educando-os sobre o assunto e incentivando um comportamento mais cuidadoso e respeitoso para com as mulheres.
E há ainda uma solução mais imediata: “É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação”, escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença.

Saiba tudo sobre a sonda InSight – que decola para Marte no sábado

A nave da Nasa não está atrás de vida ou água: vai investigar os terremotos do planeta vermelho – e aprender mais sobre sua história de 4,5 bilhões de anos.


Nasa está de malas prontas de novo. Será lançada da Califórnia na manhã do próximo sábado (5) a sonda InSight, projetada para detectar e analisar os terremotos de Marte. Os dados sismográficos servirão para investigar a crosta, o manto e o núcleo do planeta vermelho – e descobrir no que seu recheio é ou não parecido com o da Terra.
Se tudo der certo, a InSight decolará às 8h15 da manhã (horário de Brasília) a bordo de um foguete Atlas V-401 da base aérea de Vandenberg, no meio do caminho entre São Francisco e Los Angeles, e levará seis meses para chegar a Marte. Será o primeiro lançamento interplanetário na costa oeste dos EUA – boa parte das missões não-tripuladas da Nasa saíram de Cabo Canaveral, na Flórida.
O nome InSight é um trocadilho com a palavra inglesa insight, que não tem uma tradução ideal em português, mas significa algo como “sacada” ou “percepção”. Na verdade, as letras formam o interminável acrônimo Interior Exploration Using Seismic Investigations, Geodesy and Heat Transport (exploração do interior, usando investigação sísmica, geodésica e transporte de calor).
Bruce Banerdt, cientista-chefe da missão, afirmou ao New York Times que a sonda pousará em uma região chamada Elysium Planitia – o pedaço mais monótono da superfície de Marte: “Nós escolhemos o mais próximo de um estacionamento de 100 quilômetros que deu para encontrar”. É provável que não haja montanhas ou sequer pedras no campo de visão do veículo.
O isolamento geográfico é proposital: ao contrário de boa parte dos jipinhos enviados ao planeta vermelho até agora, a InSight não vai lá procurar indícios de água ou vida microscópica. Na verdade, ela não vai procurar nada, porque não tem rodas: a sonda de 625 kg passará toda a duração da missão – um ano marciano, o equivalente a 728 dias terrestres – em um ponto fixo da superfície, analisando o solo. Nesse caso, a prioridade é garantir um local de pouso seguro e estável. E quanto mais lisa a pista, melhor.

As informações da InSight não servirão só para munir os astronautas do futuro com informações sobre prováveis “martemotos” (marsquakes) – como foram apelidados os tremores de terra do nosso vizinho cósmico. A análise de abalos sísmicos nos dará informações sobre a história geológica de Marte desde sua formação, há 4,5 bilhões de anos. Em última instância, isso significa entender melhor a juventude conturbada do Sistema Solar.
A sonda carregará vários instrumentos científicos, que, assim como ela, foram batizados com siglas. Dois têm funções bem simples: o HP3, de fabricação alemã, é basicamente um termômetro enterrado, capaz de medir quanto calor o interior do planeta emana para a superfície sem interferência das variações climáticas lá fora. Ele tem alguns truques, porém – como emitir seus próprios pulsos de calor para ver como eles se distribuem pelo solo. Já o SEIS, de origem francesa, é responsável por captar vibrações sutis na superfície – tanto as causadas por fenômenos no interior de Marte quanto as motivadas por choques de meteoritos ou tempestades.
A InSight terá companhia na viagem: em sua cola irão dois satélites de comunicação chamados Mars Cube One, ou MarCO. Anexos a parte, elas têm o tamanho aproximado de maletas de executivo – as típicas de desenhos animado – e vão intermediar o envio das informações do solo marciano para o solo terráqueo. Essas duas anteninhas escudeiras não são essenciais para a missão, mas servirão como um teste valioso para a implantação, em um futuro ainda distante, de uma rede de telecomunicações interplanetária.
Boa viagem, InSight. Não vá ficar entediada com a paisagem.

Poluição do ar mata 7 milhões por ano, a maioria em países pobres, diz OMS

Sete milhões de pessoas no mundo ainda morrem, anualmente, por causa da poluição do ar. O dado é de um novo relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde, que mostra que nove em cada dez pessoas respiram ar contendo altos níveis de poluentes. Mas, para nenhuma surpresa de todos nós, o problema afeta muito mais, exatamente, os mais pobres, aqueles que também têm menos recursos para se livrar de doenças.


Os estudos mostram que mais de três bilhões de pessoas – a maioria mulheres e crianças – respiram ainda fumaça todos os dias porque são obrigadas a usar fogões poluidores e combustíveis em suas casas.

"Se não tomarmos medidas urgentes sobre a poluição do ar, nunca chegaremos perto de alcançar o desenvolvimento sustentável", diz Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, no site da organização.

Os níveis de contaminação dependem, basicamente, de ações do governo.As mortes são causadas por exposição a partículas finas do ar poluído que penetram profundamente nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças como derrame, doenças cardíacas, câncer de pulmão, doenças pulmonares obstrutivas crônicas e infecções respiratórias, incluindo pneumonia. Pela primeira vez, os dados do relatório incluem análises regionais que mostram que mais de 57% das cidades das Américas e mais de 61% das cidades da Europa sofreram uma queda nas partículas entre 2010 e 2016. A Ásia, porém, ganhou mais nesse período: mais de 70% das cidades asiáticas sofrem com a perda da qualidade do ar.

"Delhi e Cairo são, de longe, as megacidades mais poluídas do mundo, seguidas por Dhaka, Mumbai e Beijing, cada um com concentrações particuladas em torno de cinco vezes o nível recomendado. As Américas, principalmente os EUA e o Canadá, foram a única região em que uma grande quantidade de pessoas – 80% – hoje respiram o ar que atende às diretrizes da OMS sobre partículas. Na Ásia e no Oriente Médio, o número está próximo de zero", informa reportagem do jornal “The Guardian” que publicou o relatório.

Só a poluição do ar ambiente causou cerca de 4,2 milhões de mortes em 2016, enquanto a poluição do ar por cozimento com combustíveis poluentes e tecnologias causou uma estimativa de 3,8 milhões de mortes no mesmo período. Mais de 90% das mortes relacionadas à poluição do ar ocorrem em países de baixa e média renda, principalmente na Ásia e na África, seguidos pelos países de renda baixa e média da região do Mediterrâneo Oriental, Europa e Américas.

A questão crucial da informação divulgada pela OMS é a desigualdade no mundo. Enquanto, por um lado, altas tecnologias facilitam a vida de pessoas, oferecem opções para muitos, inclusive de entretenimento via dispositivo móvel, outros cantos deste mesmo mundo estão sofrendo como se estivessem ainda na idade pré-revolução industrial.

"A OMS monitora a poluição do ar por mais de uma década e, enquanto a taxa de acesso a combustíveis e tecnologias limpas está aumentando em todos os lugares, as melhorias não estão nem acompanhando o crescimento populacional em muitas partes do mundo, particularmente na África Subsaariana."

A análise foi feita amplamente, em mais de 4300 cidades de 108 países. E traz também boas notícias, exemplos que valem a pena que se conheça, de países que estão tomando providências sérias para diminuir a poluição. Por exemplo, em apenas dois anos, o programa Pradhan Mantri Ujjwala Yojana, da Índia, forneceu conexões gratuitas de gás para cerca de 37 milhões de mulheres que vivem abaixo da linha da pobreza, o que as incentivou a mudar para o uso de energia doméstica limpa.  Numa outra linha de abordagem, a Cidade do México se comprometeu com padrões de veículos mais limpos, incluindo a mudança para ônibus sem fuligem e a proibição de carros a diesel privados até 2025.  Mais ou menos o que foi feito em Los Angeles, na Califórnia, que adotou também gasolina sem chumbo.

"As principais fontes de poluição do ar a partir de material particulado incluem o uso ineficiente de energia por parte das famílias, da indústria, dos setores de agricultura e transporte e de usinas termoelétricas a carvão. Em algumas regiões, areia e poeira do deserto, queima de lixo e desmatamento são fontes adicionais de poluição do ar. A qualidade do ar também pode ser influenciada por elementos naturais, como fatores geográficos, meteorológicos e sazonais", diz ainda o texto do relatório da OMS, que ainda recomenda que os países trabalhem em conjunto para acabar com a poluição.

É importante lembrar que a OMS é responsável por garantir o cumprimento do indicador Meta de Desenvolvimento Sustentável que consiste em reduzir até 2030 o número de mortes e doenças causadas pela poluição do ar. Bem como dois outros indicadores relacionados à poluição do ar, incluindo a proporção da população com dependência primária de combustíveis.

Conhecer os dados do relatório não torna inútil a luta contra o uso abusivo de combustíveis fósseis. Mas deixa margem para refletir sobre a desigualdade no mundo com dados cada vez mais realistas.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Cientista australiano de 104 anos viajará à Suíça para morrer

O cientista mais velho da Austrália, que deu o que falar aos 102 anos quando uma universidade tentou
 demiti-lo, viajará no início de maio à Suíça para encerrar sua vida, anunciou uma associação de defesa 
do direito à eutanásia.

David Goodall, de 104 anos, não sofre de nenhuma doença em fase terminal, mas sua qualidade de 
vida piorou e ele programou um encontro com uma organização assistência à eutanásia da
 Basileia, informou a associação Exit International, que apoia o cientista.
"Lamento profundamente ter chegado a esta idade", disse o ecologista ao canal australiano 
ABC no dia de seu aniversário, no início do mês.
"Não sou feliz. Eu quero morrer. Não é particularmente triste. O que é triste é se alguém é impedido."
"Meu sentimento é que uma pessoa velha como eu deve ter plenos direitos de
 cidadania, incluindo o direito ao suicídio assistido", completou.
O suicídio assistido, ou eutanásia, é ilegal na maioria dos países do mundo. 
Era totalmente proibido na Austrália, mas no ano passado foi legalizado no estado de Victoria.
Mas esta legislação, que entrará em vigor apenas em junho de 2019, contempla apenas 
os pacientes em fase terminal, com expectativa de vida de menos de seis meses.
"É injusto que um dos cidadãos mais idosos e proeminentes da Austrália seja forçado a viajar para o outro lado do mundo para morrer com dignidade", afirmou a Exit International em seu site.
"Todos os que desejam devem ter direito a uma morte pacífica e digna", completa a nota.
A associação iniciou uma campanha de financiamento colaborativo para elevar à primeira 
classe as passagens de avião de David Goodall e da pessoa que o ajuda. Até o momento foram 
arrecadados 17 mil dólares australianos (US$ 12.800 dólares).
O professor Goodall, pesquisador associado honorário da Universidade Edith Cowan
 de Perth, virou manchete em 2016, quando o centro de ensino solicitou que abandonasse 
o cargo, alegando riscos vinculados a seus deslocamentos.

sábado, 28 de abril de 2018

Agildo Ribeiro morre aos 86 anos no Rio de Janeiro

Agildo Ribeiro morreu aos 86 anos na casa dele no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (28). O ator e humorista sofria de problemas cardíacos.

Agildo da Gama Barata Ribeiro Filho nasceu no Rio em 26 de abril de 1932. Filho de revolucionário, foi educado em colégio militar e chegou a trabalhar como telefonista.
Em seis décadas de carreira, criou vários personagens – alguns com bordões que ficaram famosos – e seu rosto se tornou um dos símbolos do humor no Brasil.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Número de municípios com chuva cai ainda mais, mas Funceme prevê melhora no domingo


As chuvas devem voltar em maior quantidade e alcançar mais municípios no fim de semana. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) prevê chances maiores no domingo, 29. Entretanto, o número de municípios com chuva ainda é baixo; entre quarta-feira, às 7 horas, e esta quinta-feira, no mesmo horário, só 21 municípios registraram precipitação, ainda menos que entre treça e quarta-feira, quando havia chovido em 26 municípios, menor número desde 18 de março.


"Domingo a tendência deve melhorar com chuvas no Estado devido a ZCIT". A previsão é feita por David Ferran, meteorologista da Funceme. A ZCIT é a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), responsável pelas chuvas no Ceará, e encontra-se sobre o oceano atlântico, um pouco afastada da região cearense. 

Os motivos que aproximam o fenômeno são vários e, segundo Ferran, "é difícil afirmar fator único". Mas, dois deles podem colaborar, de acordo com o meteorologista. O primeiro é a diferença de pressão entre o Hemisfério Sul e Norte; neste caso, o ul Sprecisa ficar com pressão maior que a do norte. Outro fator importante é a oscilação Madden e Julian, uma  pressão atmosférica de nível tropical, que parte da indonésia, cruza o oceano pacífico e se propaga em direção a américa do sul.

Ney Pires fala sobre combate e vacinação contra a gripe Influenza


Em encontro na Coreia do Sul, Kim Jong-un diz que 'uma nova história começa agora'

Kim se tornou o primeiro líder da Coreia do Norte a cruzar fronteira em mais de 65 anos ao ser recebido pelo presidente Moon Jae-in em Zona Desmilitarizada. EUA desejaram 'paz e prosperidade' aos coreanos.


O presidente sul-coreano Moon Jae-in e o líder norte-coreano Kim Jong-un
 estão juntos em Panmunjon, onde realizam um encontro histórico nesta
 sexta (27, horário local).

Após se cumprimentarem, Moon aceitou o convite de Kim e pisou 
brevemente no lado Norte da fronteira, sorrindo. 
Em seguida, ambos cruzaram para o lado Sul.
O presidente sul-coreano disse a Kim que estava "feliz por conhecê-lo" 
e mais tarde afirmou que a presença de Kim fazia de Panmunjon um 
símbolo de paz, e não mais de divisão.
Eles foram então escoltados por uma guarnição de honra até a
 Peace House, edifício que abriga a cúpula e que está localizado 
na margem sul da fronteira intercoreana. Foi neste local que o 
cessar-fogo de 1953 entre os dois países foi assinado.

Encontrado com marcas de tiros, delegado alvo de operação é socorrido consciente e orientado

O delegado Romério Moreira de Almeida, alvo da Operação Renault 34, que investiga esquema de corrupção no 34º Distrito Policial, está hospitalizado. Ele foi encontrado com marcas de tiros e em seguida socorrido, consciente e orientado, para uma unidade médica. Por volta das 10h50min, deu entrada no Instituto Doutor José Frota (IJF).


Titular do 34° Distrito Policial, Romério Almeida foi afastado do cargo por 60 dias pelo juiz da 8ª Vara Criminal, Henrique Granja. Ele é suspeito de participação em suposto esquema criminoso envolvendo um advogado e um detento. 

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) confirmou a informação. "O delegado Romério Almeida foi socorrido, consciente e orientado, para uma unidade de saúde, após sofrer duas lesões provocadas por arma de fogo. As circunstâncias da ocorrência, registrada na residência do delegado, na manhã desta quinta-feira (26), serão apuradas pela PCCE", diz a nota. 
 
A enfermeira que atendeu a ocorrência, Marta Vânia, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), afirma que ele foi levado pela família para a Gastroclínica, antes de ser transferido ao IJF. "Ele estava com sinais vitais estáveis. Houve perfuração no ouvido direito e outra no tórax". Para a socorrista, o quadro é reversível. (Colaborou: Cláudio Ribeiro

terça-feira, 24 de abril de 2018

CRIMINOSO TENTA FUGIR DA POLÍCIA E ACABA “PRESO” POR AREIA MOVEDIÇA

Não é sempre que acontece, mas, de vez em quando, o Universo conspira e a Mãe Natureza dá uma mãozinha aos humanos. No caso, ela deu uma ajuda à polícia da Flórida — quando esta estava no encalço de um delinquente do condado de Pasco.

Natureza justiceira

De acordo com o pessoal do portal de notícias El País, o homem era suspeito de cometer roubos e, após perceber que estava sendo perseguido pelos policiais, resolveu fugir em alta velocidade com um veículo por uma estrada local. No entanto, o delinquente escolheu mal a rota, pois, segundo a reportagem, o cara seguiu por uma região pantanosa e conhecida por conter áreas de areia movediça.
Em dado momento, o delinquente deve ter percebido que não conseguiria escapar com o automóvel e decidiu abandonar o veículo e seguir a pé. E foi aí que a Mãe Natureza resolveu intervir! As imagens que você vai ver a seguir — compartilhadas pelo El País em seu canal no YouTube — foram registradas pela câmera presa ao uniforme de um dos policiais que participaram da perseguição.