Presidente Dilma anuncia modernização da Linha Oeste do
metrô e elaboração de projeto do VLT até o Pecém.
Conforme havia prometido em sua última visita ao Estado, em julho último, a presidente Dilma Rousseff anunciou ontem, na Capital cearense, a destinação de recursos para obras na Linha Oeste do Metrô de Fortaleza, que será modernizada e eletrificada. Em um pacote de várias ações na área de mobilidade urbana, a chefe do executivo federal garantiu ainda recursos para a elaboração de um projeto de viabilidade para a implantação de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que levará passageiros de Caucaia a Pecém, onde estão sendo instalados os projetos estruturantes, como siderúrgica e a futura refinaria.
Foto: Bruno Gomes.
Depois da assinatura de diversos contratos relativos a obras do Pacto da Mobilidade, das quais R$ 6,12 bi a executar, autoridades foram convidadas a levantar as mãos para comemorar
Somando as ações que já vêm sendo feitas com os novos aportes ao Estado, Dilma Rousseff informou que a carteira de investimentos no Ceará em mobilidade urbana já soma R$ 8,5 bilhões. "E aí eu vou parafrasear o Lula, que dizia: ´Nunca antes na história deste País´ o governo federal colocou R$ 8,5 bilhões (sendo R$ 6,12 bi a executar), junto com o governo do Estado, para ter uma carteira desse tamanho de obras aqui em Fortaleza", reforçou a presidente.
Em seu discurso em palanque montado no Centro de Fortaleza, ela afirmou que "dinheiro não é, hoje, tanto problema do Brasil". "O que é problema do Brasil e que aqui está solucionado é a capacidade e a vontade política, a capacidade de gestão e a vontade política que permite que nós façamos isso", destacou Dilma, que não poupou elogios às gestões municipal e estadual.
"Maior esforço"
"Eu devo reconhecer que aqui, em Fortaleza, e aqui, no Ceará, se faz o maior esforço para investimento em mobilidade urbana para o metrô. O principal anúncio foi para a Linha Oeste do Metrô de Fortaleza, que liga o município de Caucaia ao Centro. Ela contará com um montante de R$ 1,219 bilhão, a serem utilizados para a modernização da linha, que hoje atende a 337 mil passageiros por dia.
Os recursos serão usados em obras civis de eletrificação e duplicação da via permanente dos 19,5 quilômetros de extensão da linha. Serão instalados sistemas fixos de eletrificação, sinalização e telecomunicações, além da construção de um centro de manutenção. Também serão implantados 20 Trens Unidades Elétricas (TUEs), que substituirão as atuais VLTs a diesel, segundo informado pelo Ministério das Cidades. O recurso também será usado para a construção de 13 estações (a linha hoje conta com nove) e para a urbanização do entorno das estações. Destas 13 estações, 11 serão em superfície (Francisco Sá, Floresta, Padre Andrade, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi, Nova Metrópole, Parque Soledade e Caucaia) e duas elevadas (Álvaro Weyne e Antônio Bezerra). Serão construídos viadutos rodoviário e ferroviário, túneis, elevados, pontes e oito passarelas.
Fonte: DN
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