A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.C.
Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a
data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia
cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por
altura do solstício de Inverno.
Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi
adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao
"nascimento do deus sol
invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a
Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a
22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia
25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus
persa Mitra, o Sol da Virtude.
Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes
simbolismos cristãos e uma nova linguagem cristã. As alusões dos padres
da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias
4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) expressam o sincretismo religioso.
As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os
líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis),
e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas
como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o
Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo
esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado
em junho.
Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua
origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na
Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não
fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo
voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um
grande feriado religioso, e ainda é em muitos países. Fonte de pesquisa.
Fonte: A Enciclopédia Livre
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