Uma perícia feita nos sistemas internos da Odebrecht de registro de pagamento de propina mostraram
execuções de pagamentos no valor de R$ 1,4 milhão a codinomes atribuídos ao presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao pai dele, o ex-prefeito do Rio e vereador César Maia (DEM).
execuções de pagamentos no valor de R$ 1,4 milhão a codinomes atribuídos ao presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao pai dele, o ex-prefeito do Rio e vereador César Maia (DEM).
Segundo delatores, Rodrigo Maia era "Botafogo" e "Inca" nas planilhas e o pai, César Maia, era o
"Despota".
"Despota".
As informações constam de pedido de prorrogação do inquérito feito nesta quarta-feira (10) pela
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e que estão sob análise do relator do caso, ministro
Luiz Edson Fachin. Não há prazo para ele decidir sobre a prorrogação.
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e que estão sob análise do relator do caso, ministro
Luiz Edson Fachin. Não há prazo para ele decidir sobre a prorrogação.
Embora o processo seja público, o advogado Ary Bergher, que defende Rodrigo e Cesar Maia, disse
que não se manifestaria porque, segundo ele, o caso está em segredo de justiça.
que não se manifestaria porque, segundo ele, o caso está em segredo de justiça.
Conforme Dodge, a perícia mostrou ordens de pagamentos no total de R$ 2,050 milhões a pai
e filho, mas pagamentos efetivados em valor menor, de R$ 1,4 milhão. Segundo ela, foram
identificadas três planilhas, de três delatores da Odebrecht, com relação aos dois.
e filho, mas pagamentos efetivados em valor menor, de R$ 1,4 milhão. Segundo ela, foram
identificadas três planilhas, de três delatores da Odebrecht, com relação aos dois.
A perícia analisou 11 discos rígidos com informações do sistema e dois pen drives do
Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, chamado de departamento de propina.
Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, chamado de departamento de propina.
Segundo Dodge, que justifica a necessidade de mais tempo para analisar as informações, a
Polícia Federal também pediu às companhias telefônicas os dados de cadastro dos terminais
telefônicos utilizados por César Maia, Rodrigo Maia e João Marcos Albuquerque, ex-coordenador
de campanha de César Maia que teria recebido valores.
Polícia Federal também pediu às companhias telefônicas os dados de cadastro dos terminais
telefônicos utilizados por César Maia, Rodrigo Maia e João Marcos Albuquerque, ex-coordenador
de campanha de César Maia que teria recebido valores.
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