Por: Márcio Dornelles
Cerca de 48 horas depois da decretação da prisão de 31 pessoas acusadas de corrupção em Senador Pompeu, incluindo o prefeito municipal, Antônio Teixeira de Oliveira, apenas uma foi presa. O envolvido, funcionário de uma das empreiteiras fraudulentas citadas pelo Ministério Público Estadual (MPE), estava na cidade de Madalena, no Sertão Central.
Os outros 30 envolvidos continuam desaparecidos e agora são considerados foragidos da Justiça. Eles deveriam ter se apresentado à Polícia nesta quarta-feira (22) para prestarem depoimento. O prefeito Antônio Teixeira, segundo seu advogado, Paulo Quezado, vai se apresentar na próxima sexta-feira (24).
O promotor Luiz Alcântara, que integra a Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap), avisa que os gestores serão responsabilizados. “A corrupção no Ceará está generalizada. Outros grupos também agem e precisam ser debelados. Esse (de Moraisinho) já está perfeitamente identificado, já está desestruturado. Estamos agora trabalhando pela responsabilização de cada um dos gestores”, afirmou, em entrevista ao Jornal O Povo.
Entenda
Na manhã de terça-feira (21), o desembargador Darival Beserra Primo, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), decretou a prisão preventiva do prefeito de Senador Pompeu, Antônio Teixeira de Oliveira. Além dele, o vice-prefeito, Luís Flávio Mendes de Carvalho, o vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Tárcido Francisco de Lima Baia, e mais 28 pessoas também foram acusadas de corrupção.
A representação criminal cita crimes de "desvio de recursos públicos, pagamentos indevidos, emissão de cheques para pagamentos de empresas não idôneas que favorecem notas fiscais frias e outras 'condutas criminosas', causando 'dano de grande monta ao erário municipal". As irregularidades teriam sido cometidas no exercício de 2008.
Fonte; Ceará agora
Nenhum comentário:
Postar um comentário