Por: Roberta Farias
“As pocilgas são bem mais limpas que o próprio Hospital”. A declaração é do vereador Valdir Herbster em relação à situação de descaso com a saúde pública presenciada diariamente por moradores que necessitam de atendimento do Hospital e Maternidade Rigoberto Romero de Barros, no município de Amontada.
Aparelho de ar condicionado da sala de parto quebrado, armários, lavanderias e pias da sala de cirurgia da unidade enferrujados. Esses são alguns dos problemas encontrados no hospital municipal, conforme denuncia o vereador. Além disso, há lixo hospitalar jogado no pátio do hospital, e armadores para armar redes foram instalados para suprir a falta de cama nos leitos, a maioria quebradas, outras sem colchão. "Um descaso total", revela Valdir.
Segundo o vereador, está sendo preparado um dossiê completo da situação, e será encaminhado ao juiz da comarca do município e, caso não seja tomada qualquer providência, será acionado o Ministério Público Estadual e Assembleia Legislativa, através do deputado estadual, Roberto Mesquita.
O assunto, inclusive, já foi debatido no plenário da Câmara Municipal, entre apoiadores e opositores da atual gestão municipal. Para Valdir, uma solução seria a interdição do Hospital e Maternidade Rigoberto Romero de Barros.
“A situação é tão grave que seria o caso de uma implosão, entretanto a gente não pode perder um prédio daquele, mas a situação de hoje é uma interdição temporária para uma rec de imediato, pois ali não tem condição se quer, de colocar qualquer paciente por mais simples que seja a doença que o atingir”, conclui.
A reportagem entrou em contato com o diretor do Hospital, Albaniso Fernandes, que preferiu não falar sobre o caso, e indicou o secretário de saúde, José Rodrigues do Guia. Durante a manhã e início da tarde desta quarta-feira (1) o responsável pela pasta afirmou que estaria em reunião e não poderia conversar com a reportagem.
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