A Secretaria do Meio Ambiente de Aquiraz- SEMAD que tem á frente o Secretário Francisco Cabral esteve com toda a sua equipe reunida na Câmara Municipal no último dia 08 de Setembro.
Na ocasião foi convocado um dirigente da Marquise para dar explicações sobre a péssima operacionalização do aterro sanitário por parte daquela empresa.
A Marquise enviou o supervisor do aterro de Aquiraz Francisco Gleidson que forneceu as mesmas desculpas que a população de Aquiraz está cansada de ouvir.
Ele disse que não tinha conhecimento de que os catadores tinham voltado a entrar no aterro, disse que a Marquise pegou o aterro em péssimas condições em 2.008 e que desde então vem tentando administrar da melhor maneira possível.
Gleidson disse ainda que há seguranças armados para não permitir a invasão por catadores e informou que em 2012 o aterro deverá ser desativado pelo fim da vida útil e por não satisfazer mais nenhum requisito para operacionalizar na área onde está situado.
Tanto o Secretário Cabral, quanto os vereadores Jair Silva e Cláudio Diógenes, que estiveram na reunião foram taxativos em expor a irresponsabilidade com que a Empresa Marquise vem se posicionando desde 2008, prejudicando toda a população do município com o mau cheiro que é exalado do aterro e nada fazendo para solucionar o problema e exigiram solução imediata para o caso.
Diógenes chegou mesmo a sugerir "Se a Marquise não consegue gerenciar, ou se acha inviável, que entregue para quem tenha competência de cuidar a contento, pois é a saúde da População que está em Jogo, já que muitas pessoas no entorno do aterro estão com doenças respiratórias e outras causadas pela poluição do ar, da água e de outros modos, tudo causado pela falta do tratamento correto do lixo".
Foi apresentado um vídeo gravado no local no domingo, 04 de setembro, onde se flagrou Lixão a Céu Aberto e catadores disputando lixo com urubus, inclusive crianças e mulheres dentro do aterro.
A Secretária da Assistência Social, Edna Taveira também esteve presente e a preocupação é que com a proibição da entrada dos catadores no aterro um problema social venha a ser gerado com a falta de condições de sustentabilidade financeira das cerca de 80 famílias que tiram do lixão do Machuca o seu sustento.
Representantes das Secretarias de Saúde e Infra Estrutura também estavam presentes.
Outra reunião deverá ser realizada ainda este mês com um dirigente maior da Marquise para apurar o que de fato será feito para pelo menos minimizar o problema do Lixo do aterro de Aquiraz que recebe Lixo de vários municípios.
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