quinta-feira, 28 de junho de 2012


 Mução acusado de crime de Pornografia Infantil  foi preso e liberado pela Polícia Federal por falta de Provas.

NÃO É PEGADINHA.

A Polícia Federal, em operação realizada nesta quinta-feira (28) contra pornografia infantil, prendeu o radialista Mução em Fortaleza. Por falta de provas, de acordo com o portal NE 10, Rodrigo Vieira Emerenciano, o Mução foi liberado na tarde desta quinta-feira.

Até o momento, 18 pessoas foram presas em todo o Brasil, de acordo com a PF. Fortaleza é uma das 27 cidades brasileiras que serão alvo da operação da Polícia Federal chamada de "Dirty-Net", que pretende combater uma quadrilha acusada de crimes de pornografia infantil na internet. A PF afirmou que não divulgará os nomes dos envolvidos para garantir sigilo à identidade dos acusados. 
Em Fortaleza, o mandado de busca e apreensão foi expedido pela 13ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária de Pernambuco.
A ação visa dar cumprimento a 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.
Entenda a operação
A operação é resultado do desdobramento de uma investigação que começou em 2011,no Rio Grande do Sul, onde foi possível identificar 49 suspeitos espalhados nas 25 circunscrições do Brasil.
As buscas nos locais designados têm o objetivo de encontrar e apreender todo o tipo de material telemático (cd´s, notebooks, discos rígidos, fotos, filmes) a fim de subsidiar as investigações que estão em andamento, bem como a comprovação de autoria da prática criminosa.
Todos os materiais apreendidos serão analisados por perícia técnica especializada, inclusive as mídias e imagens, visando verificar se existe a participação do suspeito em outras modalidades criminosas prevista no Estatuto da Criança e Adolescente.
Alcance internacional
Os alvos brasileiros compartilhavam material de pornografia infantil com outros usuários da internet em mais 34 países. A PF informou que já comunicou através da Interpol os países envolvidos para que os seja dado prosseguimento às investigações a fim de identificar todos os envolvidos.

 FONTE:DIÁRIO DO NORDESTE

VEJA A NOTÍCIA DO G1



PF prende 18 em ação contra pedofilia em 11 estados e Distrito Federal





Entre os investigados está um radialista, que foi preso em Fortaleza.
Rede compartilhava arquivos de pornografia infantil com 34 países, diz PF.


Material apreendido em prisões feitas no Rio Grande do Sul (Foto: Comunicação Social da PF RS/Divulgação)Material apreendido pela PF durante operação no Rio Grande do Sul (Foto: Comunicação Social da PF RS/Divulgação)

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (28) 18 suspeitos de integrar uma quadrilha que compartilhava arquivos de pornografia infantil pela internet. A informação é preliminar até as 13h e foi divulgada pela assessoria da superintendência da PF no Rio Grande do Sul.

A operação "DirtyNet" (internet suja), como foi denominada, é realizada nesta quinta pela PF em 11 estados e no Distrito Federal. Os mandados de prisão a serem cumpridos eram 15, mas o número já foi ultrapassado devido a prisões em flagrante efetuadas durante as buscas, segundo explicações da assessoria. De busca e apreensão são 50 mandados.
As prisões realizadas até as 13h ocorreram no Ceará (um radialista foi preso em Fortaleza), no Rio Grande do Sul (duas em Porto Alegre, uma em Esteio e duas em Santa Maria), Minas Gerais (duas em Uberaba e uma em Ouro Fino), Paraná (uma em Foz do Iguaçu), São Paulo (uma na capital), Rio de Janeiro (duas na capital), e Espírito Santo (uma na Grande Vitória). Não foi divulgado onde foram presos outros quatro suspeitos.
A PF começou a monitorar a quadrilha há seis meses através de redes privadas de compartilhamento de arquivos. Os suspeitos atuavam no anomimato. Os arquivos compartilhados pela quadrilha continham cenas de adolescentes, crianças e bebês em contexto de abuso sexual.

Os policiais identificaram também na rede relatos de outros crimes contra crianças, como uma menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.

  • Operação da PF contra pedofilia na web
  •  A operação surgiu após uma informação recebida em uma ação anterior realizada pela PF,  a "Caverna do Dragão", em que se descobriu que um dos investigados fazia parte de uma rede de pedofilia com 160 pessoas, segundo a delegada Diana Kalazans Mann.
"São lesões corporais cometidas contra crianças no meio de fantasias sexuais macabras, inclusive com extração de pedaços, e relatos abomináveis. Do que já chegou para mim, é o que eu vi de pior", disse a delegada.
Dentre os membros do grupo, 97 eram do exterior e 63 do Brasil. Só integrava a rede quem era convidado, necessitando de aprovação, diz a delegada.
As fotos não eram vendidas, mas trocadas entre os usuários. Todas as imagens eram de crianças até 12 anos.
Os brasileiros investigados compartilhavam material de pornografia infantil com  usuários da internet de outros 34 países: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Grécia, Indonésia, Iran, Holanda, Macedônia, México, Noruega, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e Venezuela.
Através da Interpol, a PF alertou os países envolvidos sobre o caso para continuar as investigações.
As ordens judiciais estão sendo cumpridas nas cidades de Porto AlegreEsteio e Santa Maria (RS), Belo HorizonteMontes ClarosUberabaUberlândiaVarginha e Divinópolis(MG), CuritibaFoz do IguaçuMaringá e Guaíra (PR); Fortaleza (CE); Natal (RN); Rio de JaneiroNiterói e Nova Iguaçu (RJ); São Paulo, Santos, São José dos Campos ePiracicaba (SP); Recife (PE); Salvador (BA); São Luís do Maranhão (MA); Vitória (ES) e Brasília (DF)
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