sexta-feira, 20 de julho de 2012

Candidaturas em Eusébio e Aquiraz são impugnadas, mais ainda cabe defesa.

JULGAMENTO DAS DEFESAS VAI ATÉ 05 DE AGOSTO.
Até hoje, todos os que tiveram seus pedidos de registro contestados podem fazer suas defesas.

Em Aquiraz, três candidaturas a prefeito foram apresentadas. Apenas a candidata Ritelza Cabral Demetrio, do PCdoB, havia sido notificada com impugnação. Ela, que encabeça a coligação "Aquiraz mais feliz" teve suas contas de Governo, em duas ocasiões, quando foi prefeita de 2001 a 2004 e de 2005 a 2008, desaprovadas pela Câmara Municipal por não ter aplicado os 25% da educação.


Em Eusébio e Aquiraz,  foram postas sete candidaturas a prefeito, e dessas, três foram impugnadas pelo Ministério Público Eleitoral e também por coligações adversárias. O caso mais emblemático é o do atual prefeito de Aquiraz, Edson Sá, que neste ano postula voltar a ser administrador do município vizinho, Eusébio. Todas as candidaturas contestadas esperam a sentença do juiz da 66ª Vara Eleitoral, Francisco das Chagas Gomes, que tem até o dia 5 de agosto para decidir.



De acordo com o chefe do cartório eleitoral, Edvaldo Santos Cardoso, que está responsável pelos dois municípios, até a tarde de ontem, nenhum dos impugnados havia entrado com pedido de contestação, o que pode ser feito até o início da noite desta sexta-feira. "Geralmente eles deixam para se defender na última hora, pois querem apresentar uma contestação bem embasada. Mas até o momento, nem os candidatos a vereador e nem os candidatos a prefeito nos enviaram suas defesas", disse o chefe do cartório eleitoral.

No Eusébio, quatro são as candidaturas majoritárias postas. Monalisa Sá, pelo PSDB; Edson Sá, pelo PMDB, Acaci Amorim pelo PCdoB; e Júnior do Acilon, pelo PSB. As únicas impugnações foram feitas contra as candidaturas do peemedebista e do socialista, que ainda tem até hoje para contestarem. Já em Aquiraz, três candidatos disputam a Prefeitura Municipal. São eles: Antônio Fernando Guimarães (PSB), Joaquim Helano Paiva (PPL), e Ritelza Cabral. Esta, inclusive, a única com impugnação colocada, devido a contas desaprovadas quando foi prefeita.

Desincompatibilização

O candidato Edson Sá, que tem como coligados PTB, PMDB, PTN, PSC, PSDC, PHS, PTC e PPL, já foi prefeito do Eusébio, atualmente administra o município de Aquiraz, pois foi eleito em 2008. Ele foi impugnado pela coligação "Força Jovem", formada por PSB, PT, PP, PR, PRB, PDT, PRTB, PSL e PSD. Segundo eles, o postulante não observou o prazo de seis meses para desincompatibilização previsto constitucionalmente, já que ele não está candidato à reeleição e sim disputa uma vaga em outra cidade.

"A mudança de domicílio eleitoral do impugnado não corresponde à hipótese de ´reeleição´, haja vista que a disputa pelo pleito dar-se-á em circunscrição diversa da  que foi eleito para o mandato que ora exerce, o que não o dispensa da necessidade de desincompatibilização", diz a coligação em sua impugnação.

Outro motivo do pedido de impugnação do chefe do Poder Executivo de Aquiraz é a irregularidade em contas de sua gestão, desaprovadas pelo Tribunal de Contas da União, inclusive com pedido de Tomadas de Contas Especial. Um vereador do município de Aquiraz também impugnou a candidatura de Edson Sá pelos mesmos motivos que a coligação adversária.

Alcunha

Já os aliados que defendem sua candidatura, cuja coligação é denominada "Unidos para reconstruirmos o Eusébio", solicitam impugnação da candidatura de José de Arimateia de Lima Barros Júnior, o "Júnior do Acilon". O pedido é justamente por conta da alcunha que o candidato pelo PSB está utilizando, o que o liga ao atual prefeito do Município, Acilon Gonçalves (PSB).

Segundo a impugnação feita, o nome utilizado pelo socialista manifesta intenção de apresentar ao eleitorado a ligação com o atual gestor e ainda fazer constar na urna eletrônica o nome do prefeito, principal apoiador dele. "Tal intenção revela-se despropositada, vez que jamais o impugnado foi conhecido com esta referência de ser ´do Acilon´, tratando-se por óbvio de desejar aplicar ´estelionato eleitoral´ ao apresentar como parente próximo", justificam.


FONTE: DN.

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