A reforma política, em discussão na Câmara federal e no Senado, pode trazer para partidos, candidatos, apoiadores e eleitores – ou seja, para a sociedade – uma alteração radical nos rumos das gestões dos próximos anos. É que se cogita a possibilidade de os mandatos conquistados em 2016 serem de seis anos. E só esses. Essa extensão faria com que se alcançasse a coincidência entre os pleitos municipais, estaduais e federal. Desse modo, em casos de reeleição no próximo ano, prefeitos e vereadores teriam 10 anos com a soma de mandatos. Vereadores de Fortaleza e Caucaia que estiveram em Brasília na semana passada, tratando do tema, voltaram para casa divididos em relação a essa perspectiva.
Da série “Ou um ou outro”. Para contemplar a coincidência de eleições, uma outra tese é debatida em Brasília. A de que os mandatos de 2016 tenham apenas dois anos. Aí, as disputas para prefeitos, vereadores, governadores, deputados, senadores e presidente se tornariam concomitantes em 2018. Mas há quem ache que dois anos são muito pouco para se fazer alguma coisa.
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