Um "alerta máximo" com a possibilidade de um atentado terrorista foi informado nesta segunda-feira pela Divisão de Investigação Geral e de Operações Especiais, no Vaticano. Apesar disso, a polícia italiana fez questão de ressaltar que "não há, até o momento, nenhuma ameaça", afirmando que não pode confirmar nenhum ataque do Estado Islâmico (EI) à Santa Sé.
O serviço secreto dos Estados Unidos já afirmou que o próximo alvo do grupo terrorista é o Vaticano e a informação foi divulgada nesta segunda (12) pela TV estatal israelense Canal 1. Relatórios teriam sido enviados à inteligência italiana pela CIA, agência americana, e pelo Mossad, serviço secreto de Israel. No entanto, só mostrariam possíveis cenários e ainda não há uma ameaça concreta.
O padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, negou o recebimento dos relatórios. "Não é o caso de alimentar preocupações sem motivação", disse.
Papa Francisco faz apelo
O papa Francisco condenou nesta segunda-feira (12) os ataques realizados na semana passada por militantes islâmicos em Paris, e fez um apelo aos líderes muçulmanos ao redor do mundo que denunciem interpretações fundamentalistas da religião que usam o nome de Deus para justificar a violência.
"A violência é sempre o produto da falsificação da religião, de seu uso como pretexto para tramas ideológicas cujo único objetivo é o poder sobre os outros", disse o papa.
O pontífice argentino, de 78 anos, fez os comentários em encontro anual com diplomatas credenciados pelo Vaticano em um discurso que ficou conhecido como seu pronunciamento do "Estado do Mundo".
Francisco disse que as mortes em Paris mostraram como a rejeição à crença de outras pessoas pode levar à deterioração da sociedade e provocar violência e morte.
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