A precipitação de ontemfoi registrada como a maior da capital desde maio de 2016, e a maior do Estado. Apesar disso, houve quem aproveitasse a chuva para se divertir.
Por causa da chuva durante a manhã de ontem, 8, motoristas de ônibus e vans evitavam seguir pela avenida Aguanambi por baixo do viaduto da avenida Pontes Vieira. O canal da Aguanambi esteve perto de transbordar, e os veículos tinham dificuldade de transitar na via com trechos submersos. A mesma dificuldade era encontrada na rua José Euclides, ao lado da delegacia de Divisão de Homicídios. Para alguns, a opção foi utilizar a contramão da Aguanambi em busca de ruas menos alagadas.
Carros sem funcionar e motoristas que buscavam escapar na contramão também na avenida Eduardo Girão. Quem precisou passar pela via, enfrentou o transtorno do alagamento, que tomava também parte das calçadas. Pedestres, ciclistas e motociclistas também desistiam do percurso em direção à BR-116, próximo à rua General Silva Júnior. Também as águas do canal da avenida, que seguem para a BR-116, chegaram a nível próximo de transbordar.
Próximo ao quilômetro 3 da BR-116,
sentido Sertão, um buraco coberto pela água causou problemas a quem
transitava na via marginal. Incluindo o carro da reportagem do O POVO
Online. Caindo no buraco, o aro do pneu ficou amassado, fazendo com que o
veículo precisasse parar para a troca de pneus. O mesmo aconteceu a
pelo menos outros quatro carros num intervalo de 30 minutos.
No
fim da manhã, dois semáforos na avenida Visconde do Rio Branco
permaneciam apagados: nos cruzamentos com a avenida Pontes Vieira e com a
rua Monsenhor Salazar.
Na Praia de Iracema, houve quem
aproveitasse o tempo fechado para curtir o mar. Como a família da
comerciante Adriana Menezes, 40. Ela e os filhos saíram do bairro Parque
Dois Irmãos até a avenida Beira Mar. “A gente nem tinha pensado em
praia pra hoje. Mas eu adoro o tempo assim, a gente escapa do calor.
Resolvemos na hora!”, comemorou. Ainda assim, ela conta que o caminho
foi de dificuldades com ruas alagadas próximas ao Cocó. “Quase que a
gente desiste, passando sem saber onde tinha buraco. Mas acabou dando
certo”, relatou.
FONTE: Redação O POVO Online
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