A 17 centímetros de atingir a cota histórica registrada em 1995, o Rio Juruá marcou na manhã desta segunda-feira (30) 14,1 metros. O Rio Moa, que segue sem monitoramento, também transbordou e já desaloja famílias. De acordo com a Defesa Civil, são cerca de 8 mil famílias afetadas com a cheia dos dois rios na região do Vale do Juruá. Destas, 160 já foram retiradas de suas casas.
A maior cota registrada no Rio Juruá foi de 14,18 metros em 1995, os Bombeiros não descartam que esse média seja superada nesta semana. As famílias retiradas são, principalmente, dos bairros Cruzeirinho, Miritizal, Várzea e Nari do Moa.
"Mais pessoas ainda devem ser retiradas, caso o rio continue enchendo. A operação continua reforçando embarcações, pessoal e caminhões", explica.
O prédio da Santa Casa em Cruzeiro do Sul, que está desativado devido a um problema com a Justiça, também deve ser usado como abrigo. "A Santa Casa deve receber 35 pessoas e mais abrigos estão sendo construídos. Vale informar que as pessoas que saíram por conta própria já podem procurar a Defesa Civil para fazer o cadastro e receber seus donativos", explica José Lima, coordenador da Defesa Civil Municipal.
Abrigo no Centro
Uma tenda foi montada no porto da cidade para atender as pessoas que tiveram que sair de casa. A ação é articulada pela Defesa Civil do município, Corpo de Bombeiros e o Exército. Nesta segunda, está sendo feito um cadastramento das pessoas para receberem donativos.
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