O debate em torno da punição criminal de jovens a partir dos 16 anos e não mais dos 18 está na pauta do Congresso há muito tempo. Lá, tramitam mais de 20 projetos com a mesma finalidade: reduzir a idade mínima ou modificar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Crimes como o assassinato do médico Jaime Gold, 57 anos, esfaqueado no Rio de Janeiro por um adolescente, catalisam a opinião pública, criando urgência para a aprovação da medida.
Some-se a isso o perfil conservador do Congresso, a força das bancadas evangélica e da “bala” e a fragilidade do governo federal, cuja opinião - contrária à redução - não tem sido capaz de impedir o avanço do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 171/1993.
Na próxima sexta-feira, 10, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara apresenta relatório sobre a PEC, que, segundo o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve ser votada ainda em junho. Com maioria dos deputados a favor da mudança, a medida tem chances de finalmente ser aprovada.
Especialistas ouvidos pelo jornal O POVO de Fortaleza, alertam que, caso decida reduzir a idade penal, o Brasil seguiria caminho diverso do de outras nações no mundo inteiro
Fonte; O POVO
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