Mais de 24 horas após a megaoperação Quixeramobim Limpo II, realizada na manhã da última terça-feira, 9, nesta cidade do Sertão Central, a situação ainda era de perplexidade. Não tanto pelo número de viaturas da polícia cercando as repartições públicas e residências do gestor municipal, seu vice e secretários. O choque maior da população era com o afastamento do prefeito Cirilo Pimenta. Quem passava pela Praça Capitão Dias Ferreira, defronte ao Paço Municipal, ainda notava os efeitos da ação policial desencadeada a partir de investigações feitas pelo representante do Ministério Público, o promotor de Justiça Igor Pereira Pinheiro.
Viaturas da Polícia cercaram repartições públicas no dia da operação. A Polícia também se fez sentir em frente às residências dos envolvidos Foto: Alex Pimentel
Alguns moradores disseram estar envergonhados. A assistente administrativa Lara Jatai era um deles. Ver o nome de sua terra natal envolvido em um escândalo de repercussão nacional, não é nada agradável. Ela concorda com o trabalho realizado pela polícia e promotores de Justiça, mas para ela não seria necessário pedir o afastamento de tanta gente quando ainda não há provas, até porque se existissem os responsáveis já deveriam estar na cadeia. “Nesses momentos, um pouco de cautela é sempre bom, até porque deixar uma cidade do porte de Quixeramobim sem um prefeito, vai prejudicar muita gente, principalmente os servidores”, ressaltou.
FONTE: DN
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