Autor ocupava a cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL), desde 1989 e foi autor de várias obras
O escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, que morreu nesta quarta-feira (23), no Recife, aos 87 anos, deixou um dos maiores legados da literatura brasileira. Ariano ocupava a cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL), desde 1989 e foi autor de várias obras.
Algumas de suas principais obras:
Teatro
"Uma Mulher Vestida de Sol" (1947)
"Auto da Compadecida" (1955)
"O Casamento Suspeitoso" (1957)
"O Santo e a Porca" (1957)
"A Pena e a Lei" (1959)
"Farsa da Boa Preguiça" (1960)
Romance
"A História do Amor de Fernando e Isaura" (1956)
"Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta" (1971)
"História d'O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão / Ao Sol da Onça Caetana" (1977)
Poesia
"Ode" (1955)
"Sonetos com Mote Alheio" (1980)
"Sonetos de Albano Cervonegro" (1985)
"Poemas" (1999)
Principais adaptações
"Auto Da Compadecida"
A mais famosa obra de Suassuna já ganhou várias adaptações. Em 1969, foi levada às telas como "A Compadecida" (1969). Armando Bógus vive o protagonista João Grilo e Antônio Fagundes, seu parceiro Chicó.
Em 1987, a peça voltou aos cinemas em "Os Trapalhões no Auto da Compadecida", com direção de Roberto Farias. Renato Aragão e Dedé Santana encarnavam, respectivamente, João Grilo e Chicó.
A mais conhecida adaptação é de 1999, numa minissérie da Globo de quatro capítulos transformada em filme de sucesso no ano seguinte. Com a letra "o" adicionada ao título, o trabalho foi dirigido por Guel Arraes. Matheus Nachtergaele (João Grilo) e Selton Mello (Chicó) interpretaram com brilho a dupla central.
"A Farsa Da Boa Preguiça"
A peça inspirou em 1995 um especial da Globo dirigido por Luiz Fernando Carvalho, com Jackson Antunes, Laura Cardoso e Patrícia França no elenco.
"A Pedra Do Reino"
Luiz Fernando Carvalho volta ao universo de Suassuna em 2007, em homenagem aos 80 anos do escritor, e transforma o romance em série de cinco capítulos. Muito elogiado pela crítica, o programa, considerado hermético, foi fracasso de audiência.
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fONTE: Folhapres
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